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“PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA”

Podemos elaborar muitos questionamentos sobre quais motivos levam grupos organizados a distribuir marmitas, lanches e roupas usadas a quem não tem um LAR oficial e " perambula" pelas ruas...

Muitas autoridades insistem que essa prática é um desserviço ao convencimento de encaminhamento a um abrigo municipal.

Quem está com a verdade?


Se nos colocarmos, por alguns instantes, no lugar de quem, por opção ou necessidade, precisa dormir ao relento, seja uma família que foi assolada pelo desemprego, seja uma pessoa entregue aos vícios, ou um desajustado social, podemos perguntar:


Essa pessoa merece passar fome, frio e ter sua dor, invisível ao nosso olhar?

Uma marmita, um kit de roupa e higiene, um corte de cabelo, ou banho quentinho que uma ação como a que fizemos em conjunto com a ONG Banho Solidário proporcionou na região do Ceasa, não solucionará questões sociais tão delicadas e profundas, mas nos colocam em condições de sermos mais humanos e solidários. Esse tipo de atendimento a essas pessoas, seja do poder público ou de grupos independentes, propiciam uma melhor condição de vida e um mínimo de dignidade, para quem não tem nada.


Ouvindo a história deles, vamos aprendendo a não julgar, a entender e a fazer aquilo que é possível, mesmo sendo paliativo, para mudar uma situação de invisibilidade. Escutá-los também permite acesso a informações que podem gerar movimentos efetivos de transformação da situação daqueles que querem sair das ruas.

No último mês de outubro, os Reagentes contaram a história do Senhor Renato, que com o apoio de um voluntário dedicado, tirou documentos que não tinha, resolveu pendências através de assessoria jurídica, conseguiu o benefício do Auxílio Brasil e uma moradia... humilde, mas um teto para se abrigar do frio, cozinhar seu próprio alimento e sair do relento. Que nos inspire sempre, a história do Senhor Renato!

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