Quantas pessoas conseguem viver num ambiente de amor e respeito?
Alguns lares são cheios de cômodos, com conforto, e composta por pais e filhos.
Em comunidades carentes, os lares são, normalmente, um espaço minúsculo e aglomerado. Aglomerado de pessoas e utensílios rotos pelo tempo e sem local adequado para serem guardados.
Falta espaço, faltam camas, faltam armários, falta mesa, eletrodomésticos, falta tudo.
No aspecto humano sobram pessoas por m2.
Muitas famílias são compostas pelo pai, pela mãe e seus numerosos filhos. Em outras famílias a figura paterna é só um rastro...
E, em tempo de pandemia, todo esse aglomerado piorou o que já não funcionava adequadamente.
São mães que ficaram sem renda mensal, pais desempregados e, às vezes entregues ao consumo de álcool, filhos que estavam sem aula presencial, a mercê de maus exemplos, dificuldade de adquirir alimentos e botijão de gás em função dos preços exorbitantes...
A solidariedade humana tem oferecido alguns pratos de comida, cestas básicas, roupas e móveis usados. Mas isso basta?
É urgente que as pessoas tenham acesso à educação formal, a cursos profissionalizantes, a cuidados com a saúde e prevenção de doenças, a empregos dignos, a conhecimento sobre cidadania...
O que temos a ver com isso? Somos parte da população humana e, enquanto houver uma única família que desconhece seus deveres e seus direitos a um LAR e a vida digna, não seremos felizes.
Por isso, precisamos REAGIR e transformar vidas!
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